domingo, 2 de junho de 2013

Descanso

Há tempos vim pensando
O que podia compor se não ando triste
Necessitava da tristeza para um novo poema
Para que eu dilacerasse meu próprio coração

Porém ando feliz
Sorridente, sem saber o porquê
As músicas que canto não são as que eu cantava
As coisas que penso não são as que eu pensava

Junto ao meu peito descansa agora um amor
Amor novo ou antigo
Cabe ao meu coração julgar
Pois este é quem seleciona meus amores

A escuridão que habitava meu quarto
Deu lugar a um clarão de luz
Que invade pela janela situada na direita
Onde vejo os pássaros, os prédios e as pessoas

Só queria uma última coisa
Que ela lesse estas humildes frases
Pois, foi para ela que escrevi todas as poesias de amor
Foi para ela toda a minha angustia guarda em meu peito!